A fonte de inspiração contínua mais importante é escutar música
Minha vida é regada a música. Tenho playlists fixas, um pastão de MP3 com muita música clássica, divas de New Age e músicas que fazem meu coração e cérebro vibrarem. Música é a fonte de inspiração contínua. Você está de mau humor? Café ajuda, mas café a tarde não. Então música. Música para trabalhar, para se inspirar, para regar o jardim da alma, o estado de ânimo do ego não importa, sempre é aliviado por música. Os egos tem que morrer, mas enquanto não morre, música neles.
Durante mais de 10 anos usei o Winamp, mas uma triste notícia chegou, a AOL (sim, o Winamp era da American Online), que já não é nada na internet, mas já foi uma gigante, em 2013 descontinuou o Winamp. Sem mais atualizações. A morte já havia acontecido, cada vez mais pessoas só escutam música online. Mas e dai que não receberá mais atualizações? Pra que? Ele é perfeito até onde chegou, mas talvez daqui alguns anos não rodará mais no Windows. Para fazer este post acabei descobrindo que a Microsoft estava interessada em salvar o Winamp, mas quem acabou levando foi o Radionomy junto com uma startup belga, o que é uma boa notícia (aqui).
Neste meio tempo encontrei alternativas legais que usei por algum tempo, como o Last.FM. Ele é pago (na época 3 doletas mês) e monitora tudo que você faz, isto é legal para saber o que você escuta. Ele conseguia ver o que eu escutava no computador e transportava os dados para o site (isto mesmo, escutava MP3 e ele sabia). Mas acabei esquecendo o bichano, muito complicado, site pesado, app falho. Caiu no esquecimento.
Mas ele tem suas virtudes, não foi uma nem duas vezes que o próprio músico, sim, o cara que fez a música, me convidou para escutar algo, me pediu um feedback (não que eu soube dar, normalmente inglês, não me aventurei muito), mas é assustador receber um recado da Caroline Lavelle, mesmo não sendo ela, convidando para escutar algo novo. É muito 10
Experimentei também, não nesta ordem, o Grooveshark.com que meu amigo Isaac indicou, mas achei limitado. Poucas músicas, pouca gente por lá e totalmente via navegador, não cheguei a ver se tinha aplicativo para computador ou mobile. Mobile nunca foi meu foco. Sempre CPU, pois sou um sedentário convicto, então pra que celular?
Conheci também o fabuloso Superplayer.fm, com várias playlists de acordo com o seu sentimento ou foco. Tem música para acalmar, para trabalhar, para se concentrar, para dançar, mas ele não é para o dia a dia. Ele é para um dia você ver como existem coisas legais. E acabou.
Então constantemente eu voltava para o bom e velho Winamp.
Sempre vi meus amigos e colaboradores (pois fazer design e programar, a base é escutar música) escutando rádios online. Nunca gostei. Mesmo as com pura música. Fala sério, o nome rádio já não ajuda, será que vai ter um locutor enchendo linguiça? Players? Pra que se tenho meu pacotão de MP3 e o bom e velho Winamp?
Até que conheci o Spotify. O Spotify veio em uma época de buscar variedade. Antigamente, queria variedade ia baixar mais músicas. Mas cansei do formato. E o Spotify reuniu tudo de bom nisso. Músicas de graça com uma propaganda sonora lá de vez em quando (fala sério, reclamar disso é zuera e falta de compreensão). Mas ele tem um premium justo, você paga 15 reais mensais (parece caro mas não é) e pode baixar as playlists a hora que quiser, prepará-las na hora e baixar em qualquer dispositivo (até SmartTV). Atualmente estou nele. Vai durar? Não sei. Voltarei para o Winamp? Não sei. Mas a interação do Spotify é muito boa, você faz amizades, vê o que os outros ouvem, faz playlists rapidamente e ainda pode jogar elas no site.
Tanto que organizei uma playlist de 2014, das minhas favoritas, que você pode ouvir abaixo (e não tenho o pago ainda, porque como não saio de casa, basta escutar). Até minha esposa Catarina só usa ele atualmente, depois que de 6 meses para cá descobriu a importância de “escutar música e trabalhar” e o quanto isto é incentivador.